1º Bimestre / Aula 2 - Civilizações do Oriente Próximo - O Egito Antigo / Segunda Parte

 

Deuses do Egito

O Egito Antigo / Segunda Parte

O vale do Nilo compreendia o Alto Egito (Terra do Sul), e o Baixo Egito (Terra do Norte). O rio Nilo desembocava no Mar Mediterrâneo. De junho a outubro, as águas do Nilo depositavam uma espécie de adubo natural – denominada húmus – que tornava a terra propícia para agricultura. Ao baixar as águas, os camponeses iniciavam a semeadura.

O Rio Nilo teve tamanha importância para o Egito, que o grego Heródoto disse a seguinte frase: “O Egito é uma dádiva do Nilo”, a frase significa que o Rio Nilo, possibilitou o desenvolvimento do Antigo Egito que cresceu às suas margens. Através de um sistema que aproveitava a água abundante para o cultivo da agricultura.

Economia

Quando não estavam ocupados com trabalhos agrícola, os camponeses eram obrigados a trabalhar para o estado egípcio – sob o comando do faraó -, em canais de irrigação, obras públicas e templos.

Através do cultivo do papiro, uma espécie de bambu, na qual fabricava-se papel, que era utilizado em diferentes sistemas de escrita egípcia.

Fases da história Egípcia

A organização política do Egito iniciou com a existência dos nomos, pequenos Estados independentes. Com o tempo, esses Estados se uniram, formando o Alto e Baixo Egito. Por volta de 3200 a.C., o Egito foi unificado sob o comando de um único soberano – denominado faraó, o responsável pela unificação foi o Faraó Menés.

A organização do Estado egípcio no decorrer de sua história está dividida em quatro períodos principais:

Antigo Reino, Médio Reino, Novo Reino e Baixa Época.

Antigo Reino

O Antigo Reino, ocorreu entre 2800 a.C. e 2150 a.C., aproximadamente.

Nesse período, o Egito foi um Estado pacífico e dedicado a construção de obras de drenagem e irrigação, sob controle do faraó. Nesse período foram construídas as grandes pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos.

O Antigo Reino terminou devido ao enfraquecimento da autoridade do faraó diante do poder dos grandes proprietários de terra e dos chefes dos diversos nomos.

Médio Reino

O Médio Reino ocorreu entre 2040 a.C. e 1783 a.C., aproximadamente. Nesse período, Tebas foi escolhida como capital e os príncipes do Alto Egito restauraram a unidade política do Império. Foi um período de prosperidade e boa administração.

O Médio Império terminou por causa de agitações políticas internas que enfraqueceram o território, possibilitando o domínio dos hicsos, povo nômade de origem asiática.

Novo Reino

O Novo Reino ocorreu entre 1550 a.C. e 1070 a.C., aproximadamente. Nesse período, Tebas se tornou, novamente, a capital. Os hicsos foram expulsos e o Egito foi marcado por numerosas conquistas. Porém, novas agitações internas e ondas de povos invasores, fizeram o Egito entrar em decadência.

Baixa Época

A Baixa Época foi marcada por inúmeras invasões de povos estrangeiros conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), pelos persas (525 a.C.), pelos gregos (332 a.C.) e pelos romanos (30 a.C.).

Legado Cultural

Os egípcios deixaram várias contribuições culturais. Na escrita, desenvolveram três sistemas diferentes: o hieroglífico, considerado sagrado e usado pelos sacerdotes; o hierático, mais complexo e utilizado pelos escribas; e o demótico, mais simplificado e popular. Esses só foram decifrados após acharem, no final do século XVIII, a Pedra de Roseta.

Religião no Egito

A religião, que era politeísta e antropozoomórfica, desempenhava um papel muito importante na vida dos antigos egípcios. O Egito era uma civilização teocêntrica, ou seja, praticamente tudo girava em torno da religião.

Grande parte de suas crenças e rituais foram incluídos em seu livro sagrado, o Livro dos Mortos. Assim, eles acreditavam numa vida após a morte.

A pesagem do coração acontecia na sala das Duas Maet (também designada como sala Duas Verdades ou sala das Duas Justiças), onde existia uma grande balança colocada num pedestal em cujo topo se encontrava um babuíno. Na sala estavam presentes Osíris, sentado no trono, e quarenta e dois juízes.

Essa forte crença era representada com frequência em pinturas e objetos deixados nas tumbas. Para garantir a passagem para outra vida, desenvolveram técnicas de mumificação.

Dentre as várias formas de túmulos construídos, as pirâmides, certamente, foram as maiores. Elas serviam geralmente de descanso para os faraós e continham vários objetos pessoais, que os egípcios acreditavam garantir o conforto do soberano pela eternidade.

Os egípcios também tinham uma grande quantidade de deuses, com funções e aspectos variados. Dentre estes, alguns estavam ligados à morte e ao enterro das pessoas. É o caso de Osíris e Anúbis.

Só vendo mesmo né!!!



História e Cinema

Sinopse / O Príncipe do Egito (1998)

No Egito antigo, quando os hebreus lá viviam como escravos e o faraó Seti, temendo o constante nascimento de crianças hebreias, pois no futuro poderiam se tornar uma força que ameaçasse seu poder, ordena que todos os bebês hebreus do sexo masculino sejam afogados. Uma hebreia se desespera ao ver que seu filho poderá ser morto e, para salvá-lo, o coloca em uma cesta no rio. A criança acaba sendo encontrada pela rainha, assim Moisés criado como irmão de Ramsés, o herdeiro do trono de Seti. Os dois crescem e se tornam grande amigos, mas Moisés acaba descobrindo sua origem, decide abandonar o palácio e libertar os hebreus, para levá-los para a Terra Prometida.


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